A Ministra do Ambiente, Ana Paula Chantre Luna de Carvalho Pereira, manteve, no dia 01 de Março de 2024, em Nairobi, um encontro de trabalho com o Ministro do Turismo e Vida Selvagem do Quénia, Alfred Mutua, para abordar questões ligadas à cooperação bilateral no domínio da vida selvagem.
No encontro, que contou com a participação do Embaixador Sianga Abílio, a Ministra do Ambiente, disse que o sector que dirige está interessado na implementação do Memorando de Entendimento assinado em Outubro de 2023, em Nairobi, aquando da Visita de Estado de Sua Excelência João Manuel Gonçalves Lourenço, Presidente da República de Angola.
Em termos concretos, segundo a Ministra, Angola identificou três áreas em que pretende trocar experiências com o Quénia, nomeadamente, a gestão do conflito homem-animal; o intercâmbio de espécies animais e; a partilha de informação em relação às áreas de conservação.
Entretanto, no entender da Ministra do Ambiente, existe a necessidade dos dois Ministérios constituírem equipas de trabalho com a missão de dar início ao processo de implementação do Memorando de Entendimento no domínio da Vida Selvagem, um passo já dado por Angola, ao ter formado a sua equipa de trabalho.
O Ministro do Turismo e Vida Selvagem do Quénia, Alfred Mutua, concordou com a proposta de Angola, tendo sido agendadas acções futuras viradas para a criação de condições para o início da implementação do Memorando de Entendimento, cuja prioridade para Angola recai para a necessidade de se inteirar da experiência do Quénia na formação de fiscais em novas técnicas de combate contra a caça furtiva e no processo de gestão do conflito homem-animal.
A reunião de trabalho da Ministra do Ambiente, Ana Paula Chantre Lunda de Carvalho Pereira, com o Ministro queniano do Turismo e Vida Selvagem, Alfred Mutua, aconteceu à margem das sessões do último dia da Sexta Assembleia das Nações Unidas sobre o Ambiente, um dia marcado por um encontro dos Ministros Africanos do Ambiente e por dois Diálogos de Liderança, sendo o primeiro sobre o papel do sistema financeiro mundial no combate efectivo às alterações climáticas, a perda de natureza e a poluição e o segundo, com o tema o multilateralismo ambiental como um farol de esperança.